Barbara Haro e Luiza Urban criaram uma parceria sem precedentes, em caminhos distintos, mas com ressignificações importantes de seus cotidianos.

 

O ponto de partida principal dos seus trabalhos é o próprio tempo (tempus regit actum), o qual transmuta os suportes habituais em fragmentos de experiências.

 

A insistência das artistas pela pesquisa gera procedimentos sistêmicos de composições, ora invertendo planos e volumes, ora promovendo mutações de paisagens que nada mais são que a correlação da influência pessoal sobre as criações.

 

Assim, temos que as padronizações conscientes são frutos da busca temporal, através de momentos de reflexão, estudos, texturas e delicadezas, produzidas com a finalidade de influenciar e chamar subliminarmente o espectador para que transponha seu próprio limite.

 

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Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto (Vidal)

Diretor do Museu Alfredo Andersen e do Centro Juvenil de Artes Plásticas do Paraná, Vice-Presidente da Comissão Especial de Cultura e Arte da OAB Nacional e Presidente da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná.